Daniela Pavanelli
sábado, 27 de agosto de 2022
Desafio do retorno às aulas 2022.
segunda-feira, 4 de julho de 2022
segunda-feira, 20 de junho de 2022
terça-feira, 10 de maio de 2022
Tratamento para Bariátrico Pré & Pós Cirúrgico
A obesidade é uma doença que cresce de forma alarmante em todo o mundo, com grande impacto na saúde física, mental e emocional de milhões de pessoas.
As causas mais comuns para o desenvolvimento da obesidade são os maus hábitos alimentares, problemas metabólicos, sedentarismo e fatores emocionais, que levam a pessoa a buscar na comida uma forma de "compensar" outras áreas da vida, que não estejam conforme o desejado.
Muitas pessoas com obesidade recebem a indicação de realização de cirurgia bariátrica. É importante ter em mente que essa cirurgia é parte do tratamento de uma doença - a obesidade - e visa, acima de qualquer coisa, a promoção da saúde, incluindo a saúde psicológica.
A mudança gerada por uma cirurgia bariátrica é muito grande. Por isso, além do acompanhamento médico e nutricional, é indispensável a avaliação psicológica. A cirurgia bariátrica não pode ser realizada sem que, antes, seja emitido o laudo por um psicólogo.
A Avaliação para Cirurgia Bariátrica tem o intuito de identificar padrões mentais e comportamentos prejudiciais ao processo de emagrecimento, bem como ajudar o paciente a construir pensamentos e hábitos saudáveis, que sejam aliados de um novo estilo de vida. Este cuidado começa antes da cirurgia e, sem dúvida, deve continuar depois dela.
Sentir-se preparado psicologicamente para a cirurgia é fundamental para facilitar a adesão ao tratamento pós-operatório. Isto inclui ter expectativas realistas sobre as mudanças e compreensão das transformações que vão ocorrer no corpo e na mente, a curto, médio e longo prazos.
A cirurgia bariátrica não é uma solução mágica para a perda rápida de peso. Ela é uma medida radical, que só deve ser adotada por quem realmente tem a indicação profissional para fazê-la.
Se este for o seu caso, ela poderá melhorar muito sua vida, desde que você aprenda a lidar com as alterações que ocorrerão no seu corpo, promovendo também mudanças nos seus pensamentos e comportamentos. Fazer a cirurgia bariátrica significa, sem dúvida, mudar não só por fora, mas também por dentro.
terça-feira, 12 de abril de 2022
A sociabilidade é a capacidade que o indivíduo tem de viver em companhia de outras pessoas, relacionando-se de maneira natural e saudável, respeitando também seus momentos de privacidade.
Habilidades sociais, como a amabilidade, o respeito, a generosidade e a simpatia, não são inatas, mas podem (e devem) ser treinadas, pois são fundamentais para que possamos estabelecer relações espontâneas e naturais.
Viver em sociedade cria vínculos importantes, que permitem ao indivíduo ser validado e reconhecido. Mas, para algumas pessoas, esse é um desafio especialmente difícil: elas não conseguem criar relações sociais e passam a se isolar, de forma patológica.
Este padrão de comportamento pode ser mais leve ou mais severo, podendo ser indicativo da presença de uma patologia chamada Transtorno de Personalidade Antissocial.
Quem sofre com este transtorno costuma evitar pessoas e, quando estabelecem relações, muitas das vezes essas são permeadas por desrespeito, tanto ao outro, quanto ao patrimônio. Costumam não sentir empatia e apresentar comportamento apático, agressivo, manipulador, mentiroso e desobediente, com importantes prejuízos psicológicos.
Tenha em mente, porém, que agir de forma antissocial em algum momento da vida não indica, necessariamente, a presença de um transtorno. Pessoas podem se isolar temporariamente para lidar com seus sentimentos, ou simplesmente podem ser mais reservadas ou tímidas. Se este for o caso, o comportamento não tende a ser duradouro nem patológico e, com apoio psicológico e familiar, pode ser contornado.
Já quando o comportamento antissocial é excessivo, é muito importante buscar ajuda. Psicólogos ou psiquiatras podem fazer uma avaliação detalhada, que leve ao diagnóstico correto, seja a detecção de um transtorno ou somente a percepção de traços de personalidade.
Cada pessoa e cada quadro requer uma abordagem. Em todas elas, melhorar a relação consigo mesmo e a visão sobre seu papel são as bases para construir relações interpessoais saudáveis e ter uma vida emocionalmente mais estável e sem limitações.
Nos dias de hoje, o cérebro humano é exposto a imensas quantidades de informações diárias. É natural que as pessoas desejem ficar cada vez mais atentas a tudo que as rodeia, sem perder nada. Porém, em muitas delas, a energia que deveria ser distribuída por muitas atividades, acaba se concentrando no cérebro, neste estado de atenção ininterrupta, podendo causar esgotamento físico e mental.
O psiquiatra brasileiro Augusto Cury, embasado na escuta de seus pacientes e em questionários aplicados, deu a esta condição o nome de Síndrome do Pensamento Acelerado. Segundo ele, o problema desta síndrome não está relacionado à qualidade ou ao conteúdo dos pensamentos em si, mas à quantidade excessiva deles.
É indiscutível que o ritmo alucinante da vida moderna pode, sim, gerar sobrecarga de informações e afetar a saúde mental das pessoas. Mas é importante destacar que, ainda que a chamada Síndrome do Pensamento Acelerado seja um conceito muito difundido na internet, ela não é oficialmente reconhecida pela comunidade científica.
Os sintomas relacionados a este quadro, como a ansiedade, o cansaço, inquietação, irritabilidade, dificuldade de concentração, mudanças de humor, entre outros, podem ser indicadores de várias patologias, como o transtorno de ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, estresse ocupacional, transtorno afetivo bipolar, transtorno de dependência química, entre outros.
Por isso, os sintomas nunca devem ser analisados isoladamente. Diagnósticos devem ser realizados por um profissional, sempre com um olhar abrangente, considerando o quadro do paciente como um todo.
De qualquer forma, independentemente da nomenclatura que se dê, ao perceber que está sentindo esgotamento mental, não deixe de procurar ajuda. Um psicólogo poderá ajudar a organizar melhor os pensamentos, encontrar espaços de relaxamento e voltar a acalmar a mente.
Diminuir o ritmo poderá devolver o seu bem-estar e equilíbrio, sem que para isso você precise se desconectar do mundo.
domingo, 27 de março de 2022
Meia Idade
Todo mundo já ouviu falar na "Crise da Meia-Idade". É bastante comum que, no "meio do caminho", aos 40 ou 50 anos, as pessoas se deem conta de que metade da vida já passou, deparando-se com um sentimento que mistura espanto e senso de urgência.
É um momento no qual já é possível perceber alguns sinais do tempo, mas ainda há muitos sonhos a serem realizados. Nem todos, porém, reagem bem diante dessa constatação… Avaliar o vivido até o momento e perceber que alguns objetivos não foram atingidos pode gerar uma sensação de frustração e insucesso.
A meia-idade é também uma fase de responsabilidades acumuladas: muitas pessoas ainda estão envolvidas com os filhos - alguns já jovens adultos - que ainda estão em casa, somando-se à responsabilidade de começar a cuidar dos próprios pais, já idosos.
Uma das grandes armadilhas de quem passa por essa fase é focar-se em pensamentos hipotéticos: "e se eu tivesse feito de outra forma", "se tivesse outro relacionamento, outro emprego, outra vida".
Esta é uma forma de pensar que, muitas vezes, idealiza realidades não vividas, ignorando os prováveis desafios e frustrações que estes "outros caminhos" também teriam. Embora seja natural ter esses pensamentos de vez em quando, o excesso deles pode levar a pessoa a encarar o presente de forma paralisante e derrotista.
O "meio" da vida deve ser encarado como um momento potente de amadurecimento: uma ótima oportunidade para organizar prioridades, recriar hábitos e reinventar comportamentos. Não há mais tempo para adiar a própria felicidade.
A psicoterapia pode ajudar muito nesse despertar para o momento presente. É uma fase em que se deve reconhecer a importância do passado e do futuro, mas o foco deve ser mantido no presente e em todas as coisas, pequenas ou grandes, que ainda se pode realizar.
É muito comum, e humano, vivenciar momentos de crise ao longo da vida. A meia-idade não é exceção. Mas é importante saber que é possível vivê-la com equilíbrio, crescimento pessoal e confiança de que muitas coisas boas ainda estão por vir - e, claro, caminhar na direção delas.
Daniela Pavanelli
terça-feira, 1 de março de 2022
Mês das Mulheres
O Dia Internacional da Mulher é comemorado anualmente no dia 8 de março, como forma de celebrar e simbolizar as lutas e conquistas das mulheres ao longo dos anos.
É um dia para prestarmos reverência e agradecer às mulheres incansáveis, que estão ao nosso lado na fila do supermercado, que amamentam seu filho no intervalo do trabalho, que sancionam leis, que varrem quintais, que pilotam trens e aviões, que preparam refeições com receitas ancestrais, que contam histórias, oferecem colo e aconchego, e que estão em todas as parte e em todas as vidas.
A mulher moderna é, entre tantas coisas, uma potência de multitarefas, que ainda precisa lutar diariamente pela igualdade e por melhores condições de vida e trabalho. Cansadas da discriminação de gênero e de diferenças injustificáveis, elas têm caminhado - e lutado - no sentido de tornarem mais justa esta trajetória, com mais respeito, reconhecimento e preservação de direitos. Mesmo que muito já tenha sido feito nas últimas décadas, resta ainda muito por fazer...
No Dia da Mulher é importante também refletir sobre a saúde mental e emocional dessas tantas mulheres que, diante das dificuldades da vida, enfrentam algum tipo de adoecimento emocional ou mental, como ansiedade ou depressão. É preciso oferecer a elas respeito, atenção e cuidado - em vez de rótulos ou estigmas.
A Psicologia oferece esta escuta e este espaço, para que a mulher possa olhar para a própria vida e posicionar-se melhor diante dela, de quem ela é, no que acredita, no que ela quer e merece - respeitando o que faz dela uma mulher única no mundo.
O Dia da Mulher é um momento perfeito para lembrarmos que ser sensível não é ser fraca; saber acolher não é ser condescendente; ter um minuto a mais para ouvir alguém não é perder tempo; levantar-se para ver o filho ainda está com febre não é excesso de preocupação.
É um dia para lembrarmos que muito do que somos se deve ao cuidado e à presença dessas mulheres em nossas vidas e em nosso coração. Feliz Dia da Mulher!
Daniela Pavanelli
Atendimento de forma on line e presencial
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Desafio no retorno as aulas: Se pensarmos que o ano letivo de 2022, está desde o começo de forma presencial, porque só agora no 2° semestre,...
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